14 ago 2005 - Neblina matutina... Achei que isso nem existia por aqui. Foi uma manhã muito bonita, com um friozinho bom. Foi é difícil de sair da cama... Evito usar o inglês nos meus textos (título), mas acho que não há uma palavra que descreva melhor neblina(fog).
sexta-feira, agosto 26, 2005
Lua de São Jorge
18 ago 2005. Noite de lua cheia na pousada. A lua nascendo, bem vermelha nestes últimos dias de lua cheia ou quase cheia foram lindos! Queria que minha lindinha estivesse por aqui para curtir comigo...
quinta-feira, agosto 25, 2005
Recapitulando...
Esse são alguns turistas do pacote de 16 a 20 de agosto, junto com parte da equipe. Philip, americano viajado, que estava sozinho, a família de alemães, que os pais moravam em São Paulo, já há vários anos e a Vanessa e sua mãe, de Ubatuba. Mundinho pequeno, a Vanessa trabalhou na GM com o Guilherme, biólogo do Zoológico de São Paulo com quem trabalhei...
Da equipe: Paulo, os guias Almir, Ruth e Manoel (agachado), o gerente João, e os guias Raimundo e Nelson.
Da equipe: Paulo, os guias Almir, Ruth e Manoel (agachado), o gerente João, e os guias Raimundo e Nelson.
El Jaguar
Mais alguns sortudos, que viram a onça. A família de alemães foi a exceção. O Thomas, o pai, o alto da esquerda, sempre inventava atividades. E inventou de, ao invés de ir para o lago Mamirauá, de fazer novamente uma pescaria com as crianças. E perdeu de ver a onça. Mas o filho mais velho conseguiu arpoar um peixe, e ainda por cima viram um jacaré comendo outro de tamanho considerável.
O pai e a filha, não sei de alemães os austríacos, acho que também ficaram para a pesca. Ele me pediu indicações sobre o Pantanal, e queria alugar um carro e sair dirigindo por lá. Corajoso! Também um americano, que trabalha em São Paulo há um ano e meio, e fala razoavelmente o português. E por fim, uma brasileira casada com um italiano e que mora na Itália a sete anos. Engraçado ela falando português, com sotaque italiano...
Auf Wiedersehen
Estes são alguns dos sortudos que viram a onça conosco. O mais alto é holândes, junto com a esposa Maria Antônia (leia com sotaque dos patrícios...) e a mãe. Eles tinham acabado de passar no Refúgio Ecológico Caiman, e trouxeram um abraço do Otávio, que trabalhou comigo por lá!
Os outros dois são um casal alemão, também muito legal. O cara era uma figura, chegou na pousada com uma boininha, achei até que era francês.
O difícil de aguentar desse pacote é que a maioria falava alemão, e eu boiando...
Os outros dois são um casal alemão, também muito legal. O cara era uma figura, chegou na pousada com uma boininha, achei até que era francês.
O difícil de aguentar desse pacote é que a maioria falava alemão, e eu boiando...
Tree Frog
Os turistas do pacote de 20-23 de agosto acharam esta perereca na última noite, na área externa da pousada, logo depois de ver uma onça... E ficaram fascinados com o bichinho. E não é para menos né? Teve é fila para tirar fotos do animal!
Perereca
É, como eu queria maiores conhecimentos em herpetologia... Mas tudo que posso dizer é que isso é uma perereca. Tree frog, em inglês, sapo das árvores. Entre os anuros, são aqueles que podem subir em diversas superfícies, entre elas, claro, árvores, devido a ventosas nas pontas dos dedos. São animais fascinantes, noturnos por excelência, e que passam o dia escondidos nos mais variados lugares (vide último post sobre um animal destes...).
O maior predador das Américas
É, acho que a emoção foi ainda maior que ver meu primeiro tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Realmente fantástico você poder ver um animal destes em ambiente natural.
Estávamos voltando do Lago Mamirauá, focando jacarés, encontrando-os principalmente pelo reflexo vermelho da luz do cilibim nos olhos deles. Como mamíferos terrestres aqui na várzea é raridade, tinha até esquecido como era diferente o brilho dos olhos destes... Vi um brilho se virando na margem, mas estava meio alto. Achei que podia ser um jacaré, mas pela altura, mudei de idéia. Foi quando o Kuka, outro guia naturalista, disse com seu sotaque colombiano 'não acredito!'. E eu também não acreditei...
O bicho estava lá olhando para gente, tão curioso quanto nós. E bem próximo da margem, se aproximando. Eu maluco, pegando o binóculo, sei lá... Depois dos dois barcos chegarem, ela ficou um pouco desconfiada e foi para trás de algumas raízes, mas continuou lá nos encarando. Aí me caiu a ficha e eu peguei a máquina fotográfica... Até eu regular bem pra tirar uma boa foto noturna.... Mas consegui. Segundos depois, pula uma sulamba (ou aruanã, um peixe razoavelmente grande) dentro da proa de um dos barcos... E não pára de bater, de fazer barulho. A onça acabou ficando desconfiada, e foi embora... Senão iamos ficar lá por muito tempo...
Mas é isso. Era sorte demais, precisava algo para compensar. Um turista chegou a filmar, e talvez mande uma cópia para nós. Espero.
Tenho que agradecer muito ao Manoel, que prometeu que a gente ia ver onça nesse passeio, e achou a onça para nós! Esse é o cara!
Estávamos voltando do Lago Mamirauá, focando jacarés, encontrando-os principalmente pelo reflexo vermelho da luz do cilibim nos olhos deles. Como mamíferos terrestres aqui na várzea é raridade, tinha até esquecido como era diferente o brilho dos olhos destes... Vi um brilho se virando na margem, mas estava meio alto. Achei que podia ser um jacaré, mas pela altura, mudei de idéia. Foi quando o Kuka, outro guia naturalista, disse com seu sotaque colombiano 'não acredito!'. E eu também não acreditei...
O bicho estava lá olhando para gente, tão curioso quanto nós. E bem próximo da margem, se aproximando. Eu maluco, pegando o binóculo, sei lá... Depois dos dois barcos chegarem, ela ficou um pouco desconfiada e foi para trás de algumas raízes, mas continuou lá nos encarando. Aí me caiu a ficha e eu peguei a máquina fotográfica... Até eu regular bem pra tirar uma boa foto noturna.... Mas consegui. Segundos depois, pula uma sulamba (ou aruanã, um peixe razoavelmente grande) dentro da proa de um dos barcos... E não pára de bater, de fazer barulho. A onça acabou ficando desconfiada, e foi embora... Senão iamos ficar lá por muito tempo...
Mas é isso. Era sorte demais, precisava algo para compensar. Um turista chegou a filmar, e talvez mande uma cópia para nós. Espero.
Tenho que agradecer muito ao Manoel, que prometeu que a gente ia ver onça nesse passeio, e achou a onça para nós! Esse é o cara!
Acho que eu vi um gatinho
Onça-Pintada (Panthera onca). Tava difícil de sair... depois de um bom período no Pantanal e nada... Mas dei sorte, não tava nem com 20 dias aqui, e consegui ver a minha onça, sendo que aqui é bem mais difícil que no Pantanal. Imagino que nessa época de seca por aqui fica um pouco mais fácil. É realmente algo de arrepiar!
Premonição
E esse foi o pôr-do-sol que precedeu meu primeiro avistamento de uma onça (Panthera onca) na vida... No lago Mamirauá. E esse é o Manoel, guia de campo, quem achou a onça. Onças são raramente vistas em área de várzea.
Pior... na hora que saímos para o passeio esse cara simplesmente virou e falou: "Hoje a gente vai ver onça, hoje eu encontro uma onça pra vocês verem"... Depois dessa, acredito no que for que esse caboclo me disser!
Pior... na hora que saímos para o passeio esse cara simplesmente virou e falou: "Hoje a gente vai ver onça, hoje eu encontro uma onça pra vocês verem"... Depois dessa, acredito no que for que esse caboclo me disser!
Macaco-de-cheiro-de-cara-preta
Esse é o macaco-de-cheiro-de-cara-preta (Saimiri vanzolinii), endêmico (ou seja, só existe aqui) da Reserva. Vive em grande bandos, e é muito comum encontrá-los inclusive juntos de outros bandos, do macaco-de-cheiro comum. Por sua áre muito limitada, é considerado em perigo de extinção.
Cigana
Esta é uma cigana (Opisthocomus hoazin), um pássaro muito bonito que eu sempre quis ver. Aqui em Mamirauá é super comum, principalmente na área do lágo Mamirauá. Vive pelas margens e em grupos razoavelmente grandes e barulhentas, além de serem animais um tanto desajeitados... Infelizmente minha câmera ainda não teve upgrade para melhorar a proximidade, mas em breve...
Socó-boi
Um jovem socó-boi (Trigosoma lineatum) do lado da varanda da pousada. A plumagem dos jovens é bem diferenciada, rajada, provavelmente de onde deriva o nome em inglês, 'tiger heron', garça tigre. Nem se ligou muito com a minha presença, posando para uma seção de fotos.
Perereca
Esse foi acho que o maior susto que eu tomei aqui na Amazônia... Pego o papel higiênico no banheiro do quarto da pousada, coloco os dedos por dentro do rolo e sinto algo gelado, que imediatamente salta para fora... hahahahah
Que susto! Mas depois fizemos as pazes e a pererequinha rendeu ótimas fotos. Como eu gosto de uma perereca, hehehehehhe!
Que susto! Mas depois fizemos as pazes e a pererequinha rendeu ótimas fotos. Como eu gosto de uma perereca, hehehehehhe!
quinta-feira, agosto 18, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
Esta uma árvore de castanha sapucaia. Estes frutos são quase do tamanho de uma bola de futebol, e há uma "tampa" nestes frutos, que cai quando está maduro e em seguida caem as sementes. Depois cai essa "caixa" sem avisar.... podendo até cair na cabeça de alguém. Que perigo! Foto tirada na comunidade Boca do Mamirauá.
quarta-feira, agosto 10, 2005
Léo, o jacaré
Este é o Léo, um jacaré-açu que vive em baixo do flutuante central da pousada!! E atende pelo nome... (claro que com umas batidas também... heheheh)
domingo, agosto 07, 2005
Focagem Noturna
Focagem na volta de um passeio de canoão. Na focagem podemos ver principalmente os jacarés (-açu!) localizando o brilho dos olhos.
quinta-feira, agosto 04, 2005
Internet sem Fio
Quem diria que eu ia experimentar Wi-Fi, a tal da rede sem fio justo aqui na Amazônia... Comprei um laptop e neste momento estou no escritório do Instituto digitando sem nem estar plugado... Aqui é bem legal, apesar de no meio do nada... Têm bastante gente trabalhando com pesquisa... O povo também é bastante acolhedor.
E a comida é boa! Comi por três reais uma refeição com um corimbatá inteiro por R$3,00! Muito bom!
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