É, acho que a emoção foi ainda maior que ver meu primeiro tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Realmente fantástico você poder ver um animal destes em ambiente natural.
Estávamos voltando do Lago Mamirauá, focando jacarés, encontrando-os principalmente pelo reflexo vermelho da luz do cilibim nos olhos deles. Como mamíferos terrestres aqui na várzea é raridade, tinha até esquecido como era diferente o brilho dos olhos destes... Vi um brilho se virando na margem, mas estava meio alto. Achei que podia ser um jacaré, mas pela altura, mudei de idéia. Foi quando o Kuka, outro guia naturalista, disse com seu sotaque colombiano 'não acredito!'. E eu também não acreditei...
O bicho estava lá olhando para gente, tão curioso quanto nós. E bem próximo da margem, se aproximando. Eu maluco, pegando o binóculo, sei lá... Depois dos dois barcos chegarem, ela ficou um pouco desconfiada e foi para trás de algumas raízes, mas continuou lá nos encarando. Aí me caiu a ficha e eu peguei a máquina fotográfica... Até eu regular bem pra tirar uma boa foto noturna.... Mas consegui. Segundos depois, pula uma sulamba (ou aruanã, um peixe razoavelmente grande) dentro da proa de um dos barcos... E não pára de bater, de fazer barulho. A onça acabou ficando desconfiada, e foi embora... Senão iamos ficar lá por muito tempo...
Mas é isso. Era sorte demais, precisava algo para compensar. Um turista chegou a filmar, e talvez mande uma cópia para nós. Espero.
Tenho que agradecer muito ao Manoel, que prometeu que a gente ia ver onça nesse passeio, e achou a onça para nós! Esse é o cara!
Estávamos voltando do Lago Mamirauá, focando jacarés, encontrando-os principalmente pelo reflexo vermelho da luz do cilibim nos olhos deles. Como mamíferos terrestres aqui na várzea é raridade, tinha até esquecido como era diferente o brilho dos olhos destes... Vi um brilho se virando na margem, mas estava meio alto. Achei que podia ser um jacaré, mas pela altura, mudei de idéia. Foi quando o Kuka, outro guia naturalista, disse com seu sotaque colombiano 'não acredito!'. E eu também não acreditei...
O bicho estava lá olhando para gente, tão curioso quanto nós. E bem próximo da margem, se aproximando. Eu maluco, pegando o binóculo, sei lá... Depois dos dois barcos chegarem, ela ficou um pouco desconfiada e foi para trás de algumas raízes, mas continuou lá nos encarando. Aí me caiu a ficha e eu peguei a máquina fotográfica... Até eu regular bem pra tirar uma boa foto noturna.... Mas consegui. Segundos depois, pula uma sulamba (ou aruanã, um peixe razoavelmente grande) dentro da proa de um dos barcos... E não pára de bater, de fazer barulho. A onça acabou ficando desconfiada, e foi embora... Senão iamos ficar lá por muito tempo...
Mas é isso. Era sorte demais, precisava algo para compensar. Um turista chegou a filmar, e talvez mande uma cópia para nós. Espero.
Tenho que agradecer muito ao Manoel, que prometeu que a gente ia ver onça nesse passeio, e achou a onça para nós! Esse é o cara!
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